Sejam bem-vindos ao projeto “A Música Cantando a Nossa História – Um Rio de Sons”
NOVA IGUAÇU
O projeto A Música Cantando a Nossa História apresentou na Casa de Cultura os cantores e compositores Jane Duboc e Gil Cortes, além de Saulo Laranjeira, que apresentou e mediou os encontros.
Foram contadas e cantadas histórias de vida, permeadas de canções.
Todos os encontros foram registrados ao vivo, editados para serem exibidos em formato de minissérie.
SAULO LARANJEIRA
Humorista, ator, apresentador, cantor, narrador e compositor brasileiro.
Saulo Laranjeira é o idealizador e apresentador do programa televisivo Arrumação, desde 1987, que divulga o trabalho de artistas da autêntica cultura brasileira (músicos, cantores, poetas e contadores de causos) entremeado com apresentação de causos e personagens humorísticos interpretados pelo próprio Saulo.
Além destes, Saulo ainda interpreta o Deputado João Plenário do programa humorístico do SBT A Praça é Nossa, por mais de 20 anos.
Laborioso no resgate e preservação das tradições do sertão, Saulo gravou trabalhos de grandes poetas, a exemplo de Camillo de Jesus Lima, com seu Viola Quebrada – sendo que o personagem João Macambira, deste poema, também integra o rol daqueles personificados pelo artista.
Em 2011, participou como narrador do espetáculo Auto da Catingueira, obra de Elomar Figueira Mello, com gravação de DVD no Grande Teatro Palácio das Artes, tendo com participantes o Grupo Giramundo[1], Xangai e Dércio Marques.
JANE DUBOC
Compositora, cantora e instrumentista
Jane Duboc Moreira, é paraense de Belém e canta desde criança. Com treze anos de idade Jane Duboc já fazia apresentações filantrópicas no colégio onde estudou, na televisão e em festivais. Em Belém, Jane Duboc formou o conjunto “Ilusão” que depois se chamou “Quarteto do Tri”, nome mudado devido ao fato de todas as integrantes terem sido tri-campeãs nos esportes. Era um conjunto que também imitava o “Quarteto em Cy”. Jane Duboc atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio “Jane Duboc Vaquer” para incentivar todos os esportistas paraenses.
Aos dezessete anos de idade Jane Duboc foi morar e estudar nos Estados Unidos (Columbus-Georgia), graças à uma bolsa de estudos que ganhou. Ficou por lá cerca de seis anos. Casou com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho que se chama Jay Vaquer. Atualmente seu filho Jay está investindo na carreira de cantor com dez discos lançados e cinco indicações para o Grammy. Nos Estados Unidos, além de atuar como cantora, compositora e instrumentista (cantava em bares, boates, clubes e igrejas), Jane Duboc trabalhou com publicidade sendo premiada e aparecendo na TV com seus comerciais. Na universidade, estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática. Lecionou História da Música em High School.
Retornou ao Brasil na década de 70. Formou o “Grupo Fein” , que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto “Pollution”, na época produzido por Raul Seixas. A letra da música composta por Jane foi vetada pela censura (considerada subversiva para a época) e ela gravou tudo em “scat”. Trabalhou com Raul Seixas e participou de seus discos. Foi integrante da “Banda Veneno” do maestro Erlon Chaves. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas e participou de um disco de Chico Anysio (“Linguinha”). Com o ex-marido americano Jay Anthony Vaquer, gravou um LP para a RCA: “Morning The Musicians” com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French.
Na década de 80, Jane Duboc percorreu o Brasil fazendo shows com Filó, Hélio Delmiro, Tunai, Aécio Flavio, Peri Ribeiro, Márcio Montarroyos, Toninho Horta e Miucha. Com Toquinho excursionou pelo Brasil com o show “Doce Vida” (recebeu elogios de Elis Regina) e viajou com ele pela Itália, gravando um disco em Milão. Gravou com o Grupo Bacamarte de Rock Progressivo o CD “Depois do Fim” com quem também fez alguns shows.
O sucesso e o reconhecimento nacional vieram com a sua fase romântica quando em 1987 gravou as músicas “Chama da Paixão” e “Sonhos” com grande execução nas emissoras de rádio e apresentações em vários programas de televisão. Tal sucesso abriu caminho para a sua participação em dez trilhas de novelas, dentre elas a “Vale Tudo” com a música “Besame” (Flávio Venturini e Murilo Antunes).
GIL CORTES
Cantor e compositor
Gil Cortes é compositor de Música Popular Brasileira e intérprete de sua própria obra singular, cuja qualidade e versatilidade refletem ainfluência absorvida ao longo de quase meio século de imersão musical, comreferências que permeiam desde o Blues até o Samba.
Suas primeiras notas musicais ecoaram nas rodas deviola das esquinas de Austin, bairro de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, suacidade natal, ainda durante a adolescência.
Ao longo de sua trajetória, Gil Cortes tem seapresentado em espaços alternativos e festivais. Entre suas experiências,destaca-se a abertura do show do consagrado cantor Lô Borges, realizado no Teatro Afrânio Peixoto, em Nova Iguaçu, como parte do Projeto musical “Quinta Oito e Trinta”(1991).
Atualmente, em sintonia com os tempos modernos, o cantor tem compartilhado sua arte nas plataformas digitais,marcando presença com o lançamento do EP O Tempo e o Vento, além dos singles Véu (2022) e Sombras e Faróis.
ONDE ACONTECEU
CASA DE CULTURA – TEATRO SYLVIO MONTEIRO
Rua Getúlio Vargas, 51 – Centro – Nova Iguaçu – RJ
ENTRADA FRANCA
Classificação Etária Livre
Distribuição de senhas a partir das 18 horas | Ingressos limitados